04/11/2009 11:15
O nível de confiança do setor varejista do Estado de São Paulo cresceu 5,1% em outubro relativamente a setembro, e o Índice de Expectativas nos Negócios da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Ifecap) passou de 111,82 pontos em setembro para 117,52 pontos no mês passado. De acordo com o coordenador do índice, André Chagas, a alta foi puxada principalmente pela melhora das expectativas futuras, dada a confiança dos empresários nas vendas de fim de ano.
Crise financeira
O indicador das condições atuais do negócio também apresentou elevação. Na comparação com o mesmo período do ano passado, pela primeira vez no ano o Ifecap registrou alta de 2,4%.
“Esse resultado sugere que os efeitos da crise financeira não são mais motivo de desconfiança para os empresários do comércio”, explica Chagas.
De acordo com ele, tanto a manutenção das boas condições dos mercados de trabalho e de crédito quanto os incentivos fiscais dados aos produtos de consumo contribuem para sustentar a confiança dos empresários e explicam os resultados apurados para as condições atuais e para as expectativas futuras.
O Índice-Momento Atual – que capta a situação atual dos negócios – apresentou alta de 3,5%, na comparação com setembro de 2009, puxado por alta em todos os seus componentes, com destaque para a de 4,5% no Índice Momento Situação dos Negócios.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o Índice-Momento Atual ainda se encontra 1,2% abaixo.
“As expectativas para o próximo trimestre, captadas pelo Índice-Futuro apresentaram elevação de 7,3%, puxadas pela alta de 7,4% no Índice-Futuro Encomendas e de 7,3% no Índice-Futuro Vendas”, avalia o coordenador do Ifecap.
Porte
Quanto ao porte das empresas, houve alta para os comerciantes de empresas de todos os portes, com exceção das microempresas (queda de 5,5%). Dentre os médios empresários, houve elevação de 10,1% das expectativas.
Do ponto de vista regional, entre as empresas da capital a alta foi de 3,4%, enquanto no interior a alta foi de 6,5%.
O Ifecap é calculado com base nas respostas de cerca de 400 empresas do setor varejista de micro, pequeno, médio e grande portes espalhadas por todo o Estado de São Paulo.
O índice obedece a uma escala de zero a 200 pontos, sendo que marcas abaixo de 100 pontos revelam pessimismo do empresário ou executivo da empresa consultada e acima de 100 pontos, otimismo.
Fonte: DCI