13º salário colocará R$ 2,4 bilhões na economia do ABC

29/10/2013

Até o final de dezembro de 2013 a economia da Região prevê receber R$ 2,4 bilhões em decorrência de pagamentos do 13º salário.

Desse total, R$ 1,84 bilhão são pagos aos trabalhadores com carteira de trabalho assinada e R$ 565,5 milhões destinados aos beneficiários da Previdência Social, aposentados e pensionistas da União e do Estado.

Na comparação com 2012, houve um crescimento real de 5,3% no valor total. Naquele ano foram pagos R$ 2,28 bilhões.

Os recursos beneficiam cerca de 1,287 milhão de pessoas, sendo 823,7 mil trabalhadores formais (com carteira assinada) e outros 463,5 mil beneficiários da Previdência, de acordo com estimativa da Subseção do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Rafael Marques, presidente do Sindicato e da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, reforça que estes recursos extras mobilizam setores importantes da economia.

“É um adicional considerável no poder aquisitivo do trabalhador. Estamos aqui falando só do mercado formal e dos benefícios. Um 13º com aumento real de 5,3% é bem significativo e causa um impacto forte na economia regional e até mesmo do País, uma vez que as pessoas gastam esses valores das mais diversas formas, adquirindo bens, viagens, quitando compromissos anteriores”, analisa.

Divisão do bolo
Excluídos aposentados e benefícios, o total do 13º salário é assim divididos:
– 35,5% a trabalhadores na indústria
– 23,1% do setor de serviços
– 8,9% do comércio
– 5,6% da administração pública
– 2,9% da construção civil

Metalúrgicos
Com 103.604 trabalhadores com salário médio de R$ 4.501,39, a base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que engloba os municípios de São Bernardo do Campo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, participa com 19,4% de recursos pagos como 13º.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

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