IQA demonstra processos de homologação em evento do ABCex

23/09/2009 20:40

A Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC realizou dia 17/9 por meio do projeto ABCex – Fomento ao Comércio Exterior do Grande ABC –, o 3º Encontro do Setor no Grande ABC. Nessa edição, além da apresentação dos dados de exportação e importação da Região nos três últimos meses, Joe Tolezano (foto), auditor líder do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva –, ministrou palestra sobre homologações necessárias para se exportar para os mercados brasileiro, argentino, uruguaio, norte-americano e europeu.

Tolezano inicialmente explicou o funcionamento do sistema brasileiro, no qual a homologação de produtos é feita por organismos acreditados pelo Inmetro (no caso do setor automotivo, o IQA é esse órgão). Então, ele traçou um paralelo entre os processos de Brasil, Argentina, Uruguai, Estados Unidos e União Europeia, e especificou as entidades competentes em cada país. “A homologação de um produto nada mais é que adequá-lo aos requisitos exigidos pelo país, mediante uma autoridade nomeada”, resumiu.

Questionado se a existência de uma grande quantidade de normas e requisitos particulares para cada nação não atua como uma “barreira” para o empresário brasileiro que deseja começar a exportar, o auditor do IQA respondeu que, com a ajuda das instituições certas, não há barreiras. “Existem, como no caso do IQA para o setor automotivo, os órgãos competentes para auxiliá-los nesse processo. Nós traduzimos essas normas e quebramos as barreiras”, afirmou Tolezano.

Para ver a apresentação de slides completa que Joe Tolezano expôs no evento, clique aqui.

Balança Comercial do Grande ABC

Já a exposição de dados da balança comercial da Região do Grande ABC nos três últimos meses ficou a cargo de Rubens Garcia Alonso (foto), Conselheiro do ABCex e Gerente Financeiro da Pirelli. Ele apresentou o nível de exportação e importação nos últimos três meses, comparando com o mesmo período do ano passado.
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Como sabido, devido à crise econômica as exportações da Região sofreram uma queda brutal, principalmente pelo fato de o Grande ABC vender ao exterior produtos de alto valor agregado. Todavia, há tendências de recuperação, segundo delineou Alonso ao comentar um gráfico do nível de exportações das sete cidades no período de maio a julho de 2009. “Percebe-se aqui uma curva de recuperação. O nível de atividade econômica está se recuperando, recuperando também as exportações”.

Alonso destacou também a diversidade de destinos das exportações brasileiras, o que impediu um prejuízo ainda maior na balança comercial do País. Ele citou como exemplo negativo o México, que, ao concentrar 85% de suas vendas externas para os Estados Unidos, teve prejuízos com a crise eclodindo na economia norte-americana.

Para ter acesso aos dados completos da Balança Comercial do Grande ABC, clique aqui.


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