Agência de Desenvolvimento apresenta iniciativas do Grande ABC em Diálogo Nacional com IBGE e PNUD


Presidente Aroaldo Silva apresentou a visão do mundo do trabalho e destacou a agenda regional do Grande ABC

A Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC participou, na última semana, da segunda rodada dos Diálogos Nacionais para o Desenvolvimento, iniciativa promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O encontro, realizado em São Paulo, teve como tema “Nova Matriz para o Desenvolvimento Humano no Brasil” e reuniu especialistas do governo, academia, terceiro setor e movimentos sociais para refletir sobre os desafios atuais e futuros do país.

O projeto de cooperação entre IBGE e PNUD já havia realizado sua primeira edição em Fortaleza, em junho, durante o Triplo Fórum sobre Governança no Sul Global, com foco em Inteligência Artificial e seus impactos sobre o desenvolvimento humano. O processo resultará na elaboração de um relatório com recomendações para orientar a formulação de políticas públicas eficazes no Brasil.

Na ocasião, foram destacadas as ações regionais para o desenvolvimento sustentável, como os encontros Pré-COP30 Grande ABC para discutir clima e adaptação, além de avanços na implementação da Agenda 2030, por meio de ações conjuntas, cartas-compromisso e articulação com os legislativos municipais.

Representando o Grande ABC, o presidente da Agência de Desenvolvimento e secretário-executivo do Consórcio ABC, Aroaldo da Silva, detalhou as iniciativas da região e chamou atenção para os efeitos das transformações tecnológicas no mercado de trabalho, como a digitalização e a inteligência artificial. Para Aroaldo, é necessário integrar a transição energética e a transição tecnológica, com democracia e participação popular:

“Essas transições só gerarão desenvolvimento, inclusão e empregos de qualidade se forem planejadas de forma participativa, com espaço real para trabalhadores e territórios nas decisões”, destacou o presidente.

O Projeto Brasil 2050 também foi pauta da discussão. Para o presidente da Agência, pensar o Brasil para 2050 significa articular a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a uma agenda estratégica de longo prazo.

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