Seade divulga estudo sobre mobilidade do trabalhador

05/08/2013

Confira a análise completa.

O boletim Primeira Análise nº 4, da Fundação Seade, aborda a questão do emprego e mobilidade do trabalhador na Região Metropolitana de São Paulo com dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.

O estudo mostra uma redução generalizada das taxas de desemprego, mas de forma diferenciada no território, com maior intensidade nas áreas periféricas: entre 2003 e 2012, a taxa de ocupação cresceu 1,9% no município de São Paulo e 2,6% nos demais municípios da RMSP. Melhorou também, no período, o tipo de inserção no mercado de trabalho, com ampliação do emprego assalariado com carteira de trabalho assinada.

No município de São Paulo, houve intensa ampliação da ocupação dos residentes nas áreas periféricas das zonas Leste 2, Sul 2 e Norte 2, que registraram taxas médias anuais de crescimento de 3,5%, 3,1% e 2,4%, respectivamente, enquanto diminuiu o nível de ocupação no Centro (-1,8%) e na zona Oeste (-0,5%).

As sub-regiões Sudeste (ABC), Leste (Guarulhos, Mogi das Cruzes, etc.) e Oeste (Osasco, Barueri, etc.) demonstraram maior capacidade de manter seus moradores trabalhando nos seus limites territoriais e, assim, diminuir o deslocamento dos trabalhadores para fora de suas regiões.

Em contrapartida, notou-se tendência contrária nas sub-regiões Sudoeste (Cotia, Embu das Artes, etc.) e Norte (Francisco Morato, Franco da Rocha, etc.), com ampliação da parcela de moradores que precisaram buscar trabalho fora de seus limites territoriais.

Fonte: Fundação Seade

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