A Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC promoveu em parceria com a ACE (Associação Comercial e Empresarial) de Diadema, no dia 23 de julho, o encontro do projeto Café com Crédito. O evento, que já aconteceu em Mauá, Santo André e São Bernardo do Campo, foi realizado em parceria com a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC e teve patrocínio do Banco do Brasil.
O objetivo foi apresentar o Posto de Informações do BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) e as linhas de crédito, programas de fomento do Banco do Brasil e outras instituições, aos empresários da região. O Posto de Informações funciona de forma itinerante e atenderá as sete cidades do Grande ABC.
O Café com Crédito contou com a participação de 50 empreendedores, que, ao final do evento, puderam tirar suas dúvidas sobre as melhores linhas de crédito para seus empreendimentos.
O presidente da ACE, Antonio Celso Ruiz, agradeceu a presença dos comerciantes e empresários e ressaltou a importância dos financiamentos no desenvolvimento dos empreendimentos. “O sucesso de um empreendimento passa pela ação dos agentes financeiros, que são a locomotiva do desenvolvimento no Brasil”, afirmou.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Diadema, Luís Paulo Bresciani, enalteceu os realizadores do evento e aproveitou para confirmar o início dos trabalhos o mais rapidamente no Conselho de Desenvolvimento Econômico, onde a ACE terá representação. O Coordenador de Relações Insitucionais da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Luiz Augusto de Almeida, apresentou a entidade aos presentes e mostrou, em números, um panorama do Grande ABC.
Durante a apresentação das linhas de crédito do BNDES, o coordenador de projetos do banco, Roberto Anacleto, listou as principais possibilidades de financiamento disponíveis para o empreendedor. “O BNDES só financia se a empresa estiver em dia com os encargos tributários e a aquisição de bens nacionais. É necessário possuir capacidade de endividamento e apresentar um projeto de viabilidade”, afirmou.
O palestrante também disse que, para empréstimos de até RS 10 milhões, é necessária a atuação de um agente financeiro e que, em transações acima deste valor, os detalhes podem ser tratados diretamente com o BNDES. Anacleto também afirmou que o BNDES não financia imóveis e terrenos, apesar de fornecer verba para a construção civil.
Representando o Banco do Brasil, o gerente de relacionamento, Ricardo Abreu, apresentou linhas de crédito relativas ao capital de giro. “Temos uma taxa de juros extremamente competitiva e, com a redução da taxa Selic, iremos melhorar ainda mais as condições para financiamento”, afirmou. O banco também oferece um sistema de adiantamento de faturas do cartão Visa e o desconto de cheques. Segundo Abreu, os juros para essas modalidades mudam a cada dia, mas, em compensação, são extremamente baixos.