01/12/2011 08:50
A taxa de desemprego de outubro na região é a menor de toda a série da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Grande ABC, iniciada em 1998. A taxa de desemprego passou de 10,0% em setembro para os atuais 8,7%. A divulgação mensal da PED ABC é realizada pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC, Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e Dieese (Departamento Intersindical da Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Em outubro, o contingente de desempregados foi estimado em 121 mil pessoas, 20 mil a menos em relação ao mês anterior. Esse resultado decorreu da geração de 8 mil postos de trabalho e da saída de 12 mil pessoas da força de trabalho da região. Entre setembro e outubro, a taxa de desemprego total também diminuiu em todos os demais domínios geográficos para os quais os indicadores da PED são calculados: na Região Metropolitana de São Paulo (de 10,6% para 9,9%); no município de São Paulo (de 9,8% para 9,3%); e nos demais municípios da RMSP, exceto a capital (de 11,7% para 10,6%).
No Grande ABC, o pequeno crescimento do nível de ocupação (0,6%) elevou o contingente de ocupados para 1.273 milhão de pessoas. Sob a ótica setorial, os aumentos do nível de ocupação no Comércio (11,4%, ou geração de 20 mil postos de trabalho) e na Indústria (4,3%, ou 15 mil) mais que compensaram as reduções nos Serviços (2,8%, ou eliminação de 17 mil postos de trabalho) e no agregado Outros Setores – basicamente Construção Civil e Serviços Domésticos (7,5%, ou 10 mil).
Segundo posição na ocupação, o número de assalariados diminuiu 1,0%, no mês em análise. No setor privado, retraiu-se o emprego com e sem carteira de trabalho assinada (0,7% e 4,4%, respectivamente). O número de autônomos cresceu 7,6% e o dos classificados nas demais posições ocupacionais elevou-se em 2,5%.
A média de horas semanais trabalhadas pelos ocupados e assalariados permaneceu estável em 42 horas, entre setembro e outubro. Mantiveram-se em relativa estabilidade as proporções de ocupados e assalariados que trabalharam além da jornada legal de 44 horas: de 33,9% para 33,3% e de 31,0% para 29,9%, respectivamente, no período em análise.
Entre agosto e setembro de 2011, praticamente não variou o rendimento médio real dos ocupados (0,3%) e aumentou o dos assalariados (1,1%), passando a equivaler a R$ 1.580 e R$ 1.628, respectivamente. Elevaram-se as massas de rendimentos de ocupados (1,4%) e assalariados (3,5%), em ambos os casos devido, principalmente, ao crescimento do nível de ocupação.
Fonte: Consórcio Intermunicipal do Grande ABC