Diz que acordo com BID trará efeito concreto na inovação

23/11/2009 10:46

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI),
Armando Monteiro Neto, destacou que o convênio de US$ 2,750 milhões que
assinou nesta quinta-feira, 19 de novembro, com o representante do Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, José Luis Lupo, para
ampliar o acesso à inovação tecnológica das pequenas e médias indústrias,
permitirá que as instituições envolvidas atuem de forma articulada,
trazendo resultados efetivos.

O acordo cria o projeto Fortalecimento de Sistemas Regionais de Inovação,
que beneficiará, numa primeira fase, as pequenas e médias empresas de Minas
Gerais, Santa Catarina, Paraíba e Alagoas, capacitando as indústrias a
elaborarem projetos de captação de financiamento à inovação.

“Os recursos do convênio não serão aplicados diretamente nas empresas, mas
permitirão que identifiquem suas necessidades e desenvolvam a competência
necessária para se financiarem na absorção de novas tecnologias”, explica o
gerente-executivo da Unidade de Cooperação Internacional da CNI, Renato
Caporali.

As atividades serão desenvolvidas pela CNI em parceria com as federações de
indústrias, o BID, a Agência Espanhola de Cooperação para o Desenvolvimento
(AECID), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A ABDI e
OCDE aportarão mais US$ 430 mil ao convênio, totalizando US$ 3,150 milhões.

“O convênio permitirá intensificar a missão da CNI na inovação, que é
absolutamente prioritária. O futuro da indústria brasileira depende, em
grande medida, dos ganhos de produtividade que irá obter com a inovação”,
enfatizou Monteiro Neto.

Para o representante do BID no Brasil, a importância do convênio não se
mede pelos valores envolvidos. “Nem sempre as operações do BID com grande
volume de financiamento são as mais importantes. Esse convênio tem um
significado especial, porque competitividade é essencial. As vantagens
competitivas das empresas não são mais matéria-prima abundante e
mão-de-obra barata, mas conhecimento e tecnologia”, salientou José Luis
Lupo.

Mais informações acesse: http://www.agenciacni.org.br/portal/main.jsp

Fonte:

Unicom – Unidade de Comunicação Social

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